A nova ligação viária entre a BR-324 e o bairro da Mata Escura, em Salvador, foi inaugurada na manhã desta terça-feira (27). A via, que possui 1,2 km de extensão, tem duplo sentido de tráfego nas proximidades da estação de metrô Bom Juá, possibilitando conexão nas imediações da Rua Direta da Mata Escura e vice-versa.

A partir de agora, os motoristas que saem do final de linha de Mata Escura, por exemplo, não precisarão passar pelo Calabetão e Pirajá para chegarem à rodovia federal.

A obra, inaugurada pela prefeitura, contou com investimento de R$19 milhões e envolveu implantação de pavimentação, sistema de drenagem, passeios, ponte e contenções em solo grampeado, cortina atirantada e gabião, além de iluminação em LED.

O titular da Superintendência de Obras Públicas (Sucop), Orlando Castro, citou os desafios do projeto, que foi executado numa área com topografia acentuada, e ressaltou os benefícios para a mobilidade da região. “Foram muitos desafios, mas conseguimos concluir essa obra. Essa nova via servirá muito para a mobilidade aqui de Mata Escura. São mais de 1.200 metros, tem várias contenções. Acredito que toda a população ficará satisfeita com essa via inaugurada”, afirmou.

Já o superintendente de trânsito de Salvador, Decio Martins, destacou que a nova avenida vai desafogar o tráfego em outras vias da região. “Essa é mais uma obra viária de suma importância para a nossa cidade, que vai beneficiar a região da Mata Escura. Com a via, vamos conseguir desafogar o trânsito na Av. Cardeal Brandão Vilela e na Rua Direta da Mata Escura, reduzindo o tempo que as pessoas passam no trânsito, com uma maior fluidez do tráfego, e, como sempre, priorizando a segurança viária”, disse.

A nova avenida leva o nome de Oscar da Penha (1924-1997), o Batatinha, um dos mais respeitados sambistas da Bahia, que completaria 100 anos no último 5 de agosto. O artista era conhecido por suas composições que retratam a vida cotidiana e influenciou diversas gerações de sambistas.

“É uma honra poder participar da inauguração dessa nova via. É um gesto que mantém a chama viva da história e legado nesse período de celebrações do centenário do meu pai”, declarou o artista plástico Artur Batata, filho do homenageado.